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O consumo de energia elétrica aumentou em 2013 cerca de 0,2% face a 2012 e a produção de energia renovável permitiu suprir 57% do consumo de eletricidade em Portugal no mesmo período.
São dois dados muito interessantes. O consumo de eletricidade estava em queda desde 2010 tendo recuperado em 2013. Este dado vem salientar a aceleração da economia. O consumo de eletricidade aumenta proporcionalmente à competitividade da economia. Este é, pois, mais um indício de que a tempestade na economia Portuguesa está a passar e que se avistamsinais de bonança.
O outro dado relevante é o de que 57% do consumo é proveniente de energia renovável (tendo alcançado inclusivamente os 70% no primeiro trimestre!). Este peso vem de uma aposta na atração e desenvolvimento do mercado das energias renováveis em Portugal. Melhor ou pior executado, este desígnio de Sócrates estava muito correto por:
a) Reduzir a dependência externa: através da produção nacional de energia elétrica diminui-se o peso da importação de energia. Em picos de produção ou a partir do momento em que as necessidades nacionais estejam cobertas, pode inclusivamente exportar-se tal energia;
b) Contribuir para uma economia sustentável: Diga-se antes de mais que o aumento do consumo de energia elétrica é em si mesmo um inconveniente para o ambiente, porque provoca aquecimento ou demasiada luz. No entanto, esse inconveniente é muito pouco quando comparado com a fatura insustentável a pagar peça produção de energia elétrica através de combustíveis fósseis.
Assim é preciso deixar claro que a fatia de 43% de energia não renovável provém de fonte fóssil. Mas este nome pomposo quer dizer que é produzido em centrais nucleares ou através da queima de combustíveis. Suja e empenha de forma grave o futuro da Terra.
Entre crise e opções políticas Portugal suspendeu a prossecução do objetivo de nos tornarmos um País produtor de energia naturalmente verde, em nome da austeridade e das políticas definidas por este Governo.
A defesa de uma economia verde é transversal e constitui-se como património da Humanidade, não se prendendo em linhas ideológicas ou fundamentadas em certas linhas de pensamento. Assim, independentemente de quem assuma os destinos do País, é fundamental recolocarmo-nos no caminho da produção de energia limpa assim se prosseguindo o Bem-comum.
A BMW lança hoje o seu primeiro carro elétrico, o I3. A Porsche tem aparecido nuns anúncio de televisão a anunciar que está a trabalhar no seu novo elétrico.
Algo está a mudar no mundo automóvel e esta novidade é essencial para que esta tecnologia se afirme definitivamente. A partir do momento em que as marcas de referência lançam os modelos elétricos entrámos num novo patamar. Já não é só a Nissan a apostar num veículo elétrico. A partir de agora as outras marcas seguirão o exemplo.
A ver se é desta que as miniaturas como o Renault Twizy, os falsos ecológicos, chamados” híbridos” de que a Toyota tanto gosta, se desenvolvem para algo mais relevante e mais verde. A BMW coloca a fasquia muito alta noutro aspeto: o design. Está na hora de ter carros verdadeiramente verdes e bonitos. Já agora que sejam baratos também fazia a diferença. ABMW também aí marca a diferença. Um carro elétrico a começar nos € 38.000 é qualquer coisa. Os Nissans e Toyotas se se quiserem aguentar vão ter que baixar o preço.
A Porsche já sentiu picada e está no encalce para lançar um elétrico. Faltam as outras marcas porque Porsches e BMW’s não são para todos.
Estou, pois certo que este será um dia importante para a indústria automóvel e o mundo ganha a todos os níveis. Há uma porta aberta para o mundo mais verde, menos ruidoso e inclusivamente mais pacífico.
O futuro está ON!